30 de novembro de 2024
Brasil

Ex-deputado nega conhecer testemunha no caso da morte de Marielle

Marielle Franco. (Foto: Mário Vasconcelos/Agência Brasil)
Marielle Franco. (Foto: Mário Vasconcelos/Agência Brasil)

O ex-deputado estadual e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, negou nesta segunda-feira (18) que conheça uma testemunha que aponta o miliciano Orlando Curicica e o vereador Marcelo Siciliano como responsáveis pela execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em março e nenhum suspeito foi apontado pela investigação.

Brazão prestou depoimento pela manhã na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca. Ao deixar o local, negou conhecer a vítima, a testemunha e também ter qualquer desavença com o vereador Marcello Siciliano. As informações são da Agência Brasil.

“Foi perguntado se eu conhecia a testemunha, o policial, não faço ideia de quem seja, se eu conhecia o vereador Marcello Siciliano. Eu torço para que esse caso seja elucidado o mais rápido possível. Não tenho desavença com o Siciliano. A Marielle conheci só de nome e no ano da eleição, pelo fato de ela ter figurado entre os mais votados e agora por esse infeliz acontecimento. Foram as duas vezes que ouvi falar o nome da vereadora”.

O promotor de Justiça Homero de Freitas, que acompanha o processo, disse que Brazão não fez nenhuma revelação nova. “Foi só para esclarecer quais são as ligações dele com as personagens que envolvem o vereador. Foi

esclarecido, nada de excepcional. A relação com o vereador Siciliano é estritamente parlamentar, quando ele era deputado, porque agora é conselheiro afastado. E não tinha nenhuma relação com a vítima”.

Segundo Freitas, as investigações estão avançando. “São diversas linhas de investigação. São sigilosas, não tem como abrir essas linhas sem o prejuízo da investigação. Não tem como avaliar se está no fim ou no meio, são várias linhas e estão todas sendo seguidas. Isso é dentro do sigilo da investigação, milícia, crime político, no momento não tem como definir o que é mas forte”. (Folhapress) 

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