O ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi preso pela Polícia Civil de São Paulo na manhã desta quinta-feira (18), no município de Atibaia, interior paulista.
A prisão foi determinada pela Justiça do Rio de Janeiro, que também expediu mandados de busca e apreensão contra Queiroz. O ex-assessor do filho do presidente é investigado por um esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando trabalhava para o então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
Conforme relatórios do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentação “atípica” de R$ 1,2 milhão. O Coaf também apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. Recursos usados para pagar funcionários na Casa voltavam para os próprios deputados estaduais.
Queiroz foi preso em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado do parlamentar. Depois, ele foi levado para unidade da Polícia Civil no centro da capital paulista, onde deverá passar por exame de corpo de delito. Em seguida, ele deverá ser levado para o Rio.
Em outro desdobramento da operação, a Polícia Civil fez buscas em um imóvel que consta na relação de bens do presidente Jair Bolsonaro, em Bento Ribeiro, na zona norte do Rio de Janeiro.
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