30 de novembro de 2024
Mundo

EUA não vão virar campo de refugiados, afirma Donald Trump

Donald Trump. (Foto: Boris Baldinger/Fotos Públicas)
Donald Trump. (Foto: Boris Baldinger/Fotos Públicas)

Em meio a uma crise migratória global e a críticas sobre sua política de separar de crianças imigrantes de seus pais na fronteira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (18) que o país não irá se tornar um campo de migrantes ou de refugiados.

“Os Estados Unidos não serão um acampamento de migrantes, nem uma instalação de abrigo de refugiados. Não sob o meu comando”, declarou o republicano.

Trump fez menção “ao que está acontecendo na Europa”, e disse que “não pode permitir que isso aconteça” nos EUA.

O republicano endureceu a política de imigração americana e tem restringido a entrada de estrangeiros no país, tanto na fronteira com o México quanto por meio de novas exigências para vistos e permanências.

Mais recentemente, ele virou alvo de críticas inclusive de aliados por ter incentivado uma política de “tolerância zero” que separou milhares crianças imigrantes de seus pais na fronteira.

Trump afirmou nesta segunda que quer “segurança” para o país. Segundo ele, parte dos migrantes que chega ilegalmente à fronteira traz “morte e destruição” aos EUA.

“Essas pessoas que se esgueiram pela fronteira […] podem ser assassinos, ladrões e tantas coisas mais. Nós queremos um país seguro, e isso começa com as fronteiras”, declarou.

O mandatário também voltou a dizer que “um país sem fronteiras não é um país”.

Trump lamentou a separação das crianças de seus pais e disse que essa situação, assim como a atual crise migratória do país, é de responsabilidade dos democratas, que criaram “leis horríveis” no passado. 

O governo americano argumenta que está apenas cumprindo as leis, ao processar e aprisionar imigrantes que atravessam a fronteira ilegalmente – o que é um crime federal, mas que antes não era denunciado pelas autoridades.

O republicano defende uma reforma das leis imigratórias dos EUA, que inclua provisões para a prometida expansão do muro na fronteira com o México. (Folhapress) 

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