10 de agosto de 2024
Política

“Eu não quero antecipar hipóteses sobre a eleição”, diz Iris Rezende

Iris Rezende durante coletiva de imprensa na manhã deste domingo (7) (Foto/Divulgação)
Iris Rezende durante coletiva de imprensa na manhã deste domingo (7) (Foto/Divulgação)

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), disse na manhã deste domingo (7), durante coletiva de imprensa, que não quer antecipar hipóteses sobre um possível segundo turno para o Governo de Goiás. Questionado sobre o crescimento de Daniel Vilela (MDB) na última pesquisa eleitoral, e sobre a participação dele na campanha, Iris foi enfático ao declarar que a escolha é do eleitor.

“Eu não quero antecipar o pensamento ou hipótese de eleição. Nós estamos no momento sagrado do voto. Vamos respeitar esse momento em que o eleitor ali na cabine, vai naturalmente buscar até o Espírito Santo para votar direito. Então eu não quero antecipar nada. Eu quero dizer que a legislação mudou o sistema eleitoral, eu nunca vi uma campanha tão curta, nunca vi mudanças tão profundas no sistema eleitoral. Eu entendo que o povo brasileiro está preparado e vai dar o seu recado a população inteiro, com espírito público e de amor ao seu país e a sua cidade”, disse o prefeito de Goiânia.

Sobre parcerias com os governantes eleitos, Iris Rezende disse que nunca teve problemas nesse sentido e que harmonia é essencial entre os poderes. “Olha, eu nunca tive problema com parcerias, eu sempre entendi a dimensão do mandato, do poder que o povo coloca em minhas mãos, uma vez que já fui prefeito muitas vezes, sempre respeitei governo federal, estadual. O que eu exijo de todos é que me respeitem também, porque a Constituição Federal estabelece direitos e deveres, os prefeitos tem os seus direitos e tem os seus deveres. E o futuro governador e o futuro presidente da República também, a harmonia é essencial”, declarou.

Durante a coletiva, Iris disse ainda que não podia dimensionar a corrupção atual no Brasil.  “O povo está a esperar mais. O que eu nunca podia imaginar há 4 ou 5 anos atrás, que a corrupção desse país tivesse aprofundado tanto. A corrupção sempre existiu, mas nunca nessa dimensão. Ninguém sobre a face da terra podia esperar que acontecesse no Brasil. Se eu me lembro bem, vocês não eram nascidos, eu vivi o regime ditatorial. Fui prefeito durante a ditadura, fui governador, então quando cometia um erro, nós atirávamos a pedra na nomeação dos generais. Mas esses que estão aprontando o que aprontaram no país não foram nomeados, foram escolhidos por nós, pelas nossas próprias mãos, de forma que eu tenho procurado, e não é de hoje, mostrar a população que o ato do voto é sublime, é muito importante na vida da pessoa. Naquele momento em que o pai e mãe depositam o seu voto, eles estarão o destino de seus filhos, os próprios destinos. Então, o dia que o eleitor entender isso, o Brasil vai encontrar o caminho que todos nós sonhamos”, ressaltou.

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