Um estudo publicado nesta segunda-feira (28) pela revista científica Nature aponta que as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, que utilizam a tecnologia de RNA mensageiro, podem conferir imunidade duradoura contra a covid-19.
A pesquisa foi feita nos Estados Unidos e também aponta que, caso o Sars-CoV-2 não sofra grandes mutações, as vacinas podem não precisar de reforço.
Os pesquisadores reuniram 41 pessoas, incluindo oito que já haviam contraído o coronavírus. Todos os participantes haviam recebido duas doses da vacina da Pfizer. Nódulos linfáticos foram retirados deles no período de três, quatro, cinco, sete e 15 semanas depois da primeira dose.
O estudo apontou que, 15 semanas depois da primeira dose de vacina, o centro germinal, que se forma quando há uma infecção, continuava altamente ativo nos 14 participantes, e o número de células de memória que reconheciam o coronavírus não tinha diminuído.
De acordo com a publicação, a grande maioria dos vacinados terá proteção em longo prazo, caso o vírus não sofra grandes modificações. Porém, os cientistas alertam que os idosos e pessoas imunossuprimidas podem ter redução da imunidade e precisar de reforço. Por outro lado, quem teve covid-19 e se vacinou depois pode não precisar.
Exatamente quanto tempo vai durar a proteção das vacinas de mRNA é difícil prever. Se não houver variantes que contornem a imunidade, na teoria ela poderá durar para toda a vida, segundo especialistas.
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