Estudantes ocuparam a sede da reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, nesta quarta-feira (15). Os alunos cobram uma atitude imediata e efetiva do reitor da instituição, Orlando Afonso Valle do Amaral, frente aos casos de machismo, assédio sexual e a denúncia de estupro feita na noite desta terça-feira (14) pelas redes sociais.
Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira, o vice-reitor da UFG, Manoel Rodrigues Chaves, declarou que as informações da Universidade sobre o possível caso de estupro na UFG são as mesmas divulgadas na internet.
Segundo Manoel, equipes de segurança trabalham no caso desde a noite desta terça-feira, mas ainda não foram detectadas imagens. De acordo com o vice-reitor, o possível estupro está sendo repassado para a delegacia especializada para investigação.
“A gente não sabe se atos como esse foram praticados fora e colocados aqui dentro, a gente não tem essa informação”, disse Manoel Chaves, ressaltando que ainda não é possível saber de que forma um membro da comunidade acadêmica da UFG foi atingido, ou se o crime ocorreu nas dependências da Universidade.
Segundo o vice-reitor, apesar de um atraso nos contratos com as empresas que fazem a segurança da UFG, os documentos já foram normalizados e a questão já foi solucionada. De acordo com ele, a questão da segurança nas universidades federais é discutida nacionalmente e as políticas, normalmente, se dão a longo prazo. No entanto, ele falou sobre a importância de ser tomadas medidas emergenciais como a melhora na iluminação.
Entenda o caso
Um suposto estupro na Universidade Federal de Goiás (UFG) foi denunciado na internet na noite desta terça-feira (14). O fato causou mobilização e revolta nas redes sociais e a hashtag #UFGSePosicione ficou nos Trending Topics do Twitter em Goiânia e no Brasil.
O estudante de Relações Pública Daniel Bezerra, de 21 anos,denunciou em seu perfil do Twitter, um suposto estupro na noite de ontem, no Campus Samambaia. De acordo com ele, a jovem supostamente estuprada teria sido deixado por um homem no estacionamento próximo à Faculdade de Informação e Comunicação (FIC).
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