11 de agosto de 2024
Cidades

Estudantes ocupam Lyceu em protesto contra OS’s na Educação

Lyceu ocupado por estudantes (Foto: Nara Serra)
Lyceu ocupado por estudantes (Foto: Nara Serra)

Após ocuparem o Colégio José Carlos de Almeida e o colégio Robinho Azevedo no Jardim Nova Esperança, estudantes ocuparam por volta das seis horas desta sexta-feira (11), o Colégio Lyceu de Goiânia.

Professores chegaram para trabalhar no início desta manhã e a entrada não foi permitida, devido a ocupação da escola.

Cerca de 250 estudantes se mobilizaram para que ocorresse a ocupação do Lyceu de Goiânia. Uma jovem que estuda na unidade contou a reportagem do Diário de Goiás, que houve organização.

Os estudantes levaram mantimentos a escola para que possam passar uns dias e estão buscando doações de pessoas que queiram colaborar.

“Nós ocupamos e apareceu um pessoal aqui nos ajudando com alimentos, fogão, geladeira, gerador. Nós somos alunos, não temos condições de financiar isto aqui, estamos contando com ajuda de pessoas, de organizações”, destacou uma aluna.

Outra jovem destacou que os estudantes vão deixar o Lyceu somente quando o governo do Estado decidir mudar de ideia em relação as Orgnanizações Sociais. O governo de Goiás pretende implantar o modelo de OS’s em escolas das rede estadual de ensino.

“Nós temos regras rígidas, todos estão se apoiando dentro do movimento, sem violência, sem drogas, com limpeza, tudo de forma organizada. Nós estamos fazendo tudo isso, pois não concordamos com as Organizações Sociais nas Escolas, queremos um diálogo com a secretária Raquel Teixeira”, explicou outra estudante.

Em nota a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) informou que em relação as OSs, quando foi anunciada a decisão do governo de buscar, nas parcerias, oportunidades de otimizar os esforços para a melhoria da educação pública estadual, os setores organizados, como o Sintego, têm sido recebidos e as conversas serviram de inspiração para algumas propostas. A implantação da nova forma de gestão ocorre por meio de parceria, não de privatização ou terceirização.

As alunas nesta reportagem não tiveram o nome citado, pois são menores de 18 anos.

 


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