Um grupo de aproximadamente 100 manifestantes se reuniram na Praça Cívica a partir das 17h desta sexta-feira (12) para protestar contra o aumento da tarifa do transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana, que passou de R$ 3,30 para R$ 3,70. O anúncio do aumento foi feito no dia 3 de fevereiro e aplicado no último sábado (6).
De acordo com o militante do movimento Carlos, estudante de História da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), o objetivo é organizar a massa trabalhadora para negar o aumento da tarifa, junto com os estudantes, que ainda têm “fôlego para lutar”.
“A juventude entende que a tarifa do transporte público não condiz com o real transporte que a gente vive. A gente entende que esse aumento não vai gerar melhorias. Entendemos que esse aumento não condiz com o salário dos trabalhadores. Por todo esse ajuste de caráter exploratório e opressor, em alguns sentidos, estamos organizando este ato para mostrar à comunidade, aos governantes que a juventude tem fôlego para lutar, e nós lutaremos arduamente contra o aumento da tarifa”, disse ao Diário de Goiás.
Os manifestantes saíram da Praça Cívica, no Centro, e desceram a Avenida Goiás, sentido Praça do Bandeirante. Por alguns momentos algumas ruas, como a 1, foram interditados por agentes da Agência Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT), mas há trechos já liberados.
Os manifestantes não informaram à reportagem qual o percurso da manifestação. Nenhuma viatura da Polícia Militar acompanhou os protestantes até o momento que a reportagem estava no local. Até às 18h50, a manifestação seguia de forma pacífica.
Nova manifestação já está prevista para a próxima quarta-feira (17), com concentração na Praça Universitária, no setor Leste Universitário, às 17h.
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