13 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 01:32

Estudantes da UFG elaboram projeto de abrigo de emergência para refugiados

A fim de proporcionar um local mais humanizado, com conforto, baixo custo e de fácil adaptação para Refugiados de guerras, perseguição e violação dos direitos humanos, estudantes do curso de arquitetura da Universidade Federal de Goiás (UFG), desenvolveram uma estrutura habitacional para ser utilizadas em situações de emergência. Dos 150 projetos inscritos, o projeto das estudantes conquistou a menção honrosa na 18ª edição de um prémio do portal Projetar.Org.  

A iniciativa de elaborar um Abrigo Pivô, surgiu após as alunas Laura Carvalho Santana, Lorena Passos Silva, Priscila Freire da Silva, Sarah Domingos e Talita Vianna de Assis, terem conhecimento da situação em que vivem os refugiados. De acordo com as jovens, essas vítimas vivem em situações deploráveis, sendo raros os abrigos que proporcionem dignidade.

A intenção das estudantes é propor um abrigo humanizado, transportável, confortável, de fácil montagem e desmontagem, estável e construído por materiais acessíveis ao custo e à disponibilidade. Além disso, as idealizadoras também projetaram espaços coletivos e elaboraram plantas referentes a um posto de saúde dividido em quatro consultórios; uma escola com capacidade para 24 pessoas; um refeitório com 48 lugares e um banheiro coletivo, com pias, sanitários e chuveiros.

O projeto utiliza placas de fibra de madeira (MDF) em sua estrutura, que recebem cortes estratégicos para mais de uma opção de encaixe e podem ser transformadas em paredes, colunas e móveis como mesas, bancos e camas. O abrigo tem janelas e portas pivotantes garantindo a ventilação ao ambiente. A parte superior da casa é coberta por lona e calhas galvanizadas que captam a água da chuva para armazenamento sustentável. O projeto conta ainda com uma área externa de integração e descanso, onde é possível estender um varal de roupas ou armar uma rede de balanço.

Segundo os professores da UFG, Cristine Ramos Mahler e Braulio Romeiro, é necessário dar reconhecimento a ideias que buscam soluções para situações que fragilizam as condições de moradia da população mundial.

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