20 de novembro de 2024
Cidades

Estudante agredido por PM recebe visita de senadores

O estudante de Ciências Sociais, Mateus Ferreira da Silva de 33 anos, agredido com um cassetete pelo capitão da PM de Goiás ,Augusto Sampaio de Oliveira Neto durante um protesto organizado por centrais sindicais na Praça do Bandeirante no centro de Goiânia, recebeu visita de senadores que integram a Comissão de Direitos Humanos. Os parlamentares conversaram com familiares do rapaz.

A presidente da Comissão, senadora Regina Sousa do PT do Piauí, destacou que foi uma medida de solidariedade até mesmo para saber qual o quadro real. Ela também ressaltou o encontro marcado com o secretário de Segurança Pública, Ricardo Balestreri para saber o andamento das investigações do caso.

“É uma visita de solidariedade à família, saber como o Mateus está. Vamos fazer uma visita ao secretário para saber como o inquérito está. Estamos preocupados com a liberdade de expressão. Isso é perigoso. Nós conversamos com a família, com os médicos que nos deixaram bastante otimista”, declarou a parlamentar em entrevista coletiva.

Já a senadora Fátima Bezerra destacou que o caso de Mateus é emblemático. Para ela o estudante estava lutando pela democracria e por direitos da sociedade. Ela disse que o fato ocorrido com o rapaz é abominável e que a visita serve para levar solidariedade a mãe e para não deixar que ocorra impunidade no caso.

Solidariedade

A mãe de Mateus, Suzete Barbosa agradeceu bastante a soliedariedade, e principamente o companheirismo dos amigos do estudante. Ela destacou que Deus ajudou o rapaz e trouxe tranquilidade a família.

“Primeiro que o povo é muito hospitaleiro. Fiquei surpreendida. A vigília ali fora dos estudantes me chamou muito atenção. Sou evangélica, acredito no Deus impossível, no Deus invisível. Foi muito bom”, declarou a mãe.

Em entrevista a repórter Meirene Souza da Rádio Difusora, Suzete disse que acredita que a recuperação do filho será melhor. Ela destacou que está com bastante esperança e que Mateus em breve não precisará mais fazer hemodiálise. A mãe do estudante ainda argumentou que espera que haja justiça no caso, pois o filho estava lutando por direitos coletivos.


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