23 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:46

Estratégia do governo é isolar Cunha e tratar seu rompimento como decisão pessoal

A ideia é destacar que a saída dele não foi chancelada pela cúpula do PMDB. (Foto: Agência Brasil)
A ideia é destacar que a saída dele não foi chancelada pela cúpula do PMDB. (Foto: Agência Brasil)

Brasília – Na primeira reunião da coordenação política depois de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciar oficialmente o rompimento com o Palácio do Planalto, a estratégia do governo é isolar Cunha e tratar sua decisão como “pessoal”. A ideia é destacar que a saída dele não foi chancelada pela cúpula do PMDB. Dois ministros peemedebistas participam da reunião de coordenação nesta segunda-feira, 20: Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil) e Eduardo Braga (Minas e Energia).

Uma das maiores preocupações do governo é concluir no Congresso a votação do projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento das empresas, que é peça-chave do ajuste fiscal traçado pela equipe econômica de Dilma.

Além dos peemedebistas, participam da reunião os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Kassab (Cidades), Jaques Wagner (Defesa) e Aldo Rebelo (Ciência, Tecnologia e Inovação).

Responsável pela articulação política do governo, o vice-presidente Michel Temer cumpre agenda em Nova York, onde fala para acadêmicos e empresários na Universidade de Cornell.

Antes de participar da reunião, a presidente decidiu pedalar com a sua bicicleta nas imediações do Palácio da Alvorada, por volta de 30 minutos, acompanhada por segurança e personal trainer.

(Estadão Conteúdo)

Leia mais:


Leia mais sobre: Brasil