A Polícia Civil investiga a morte da esteticista Juscelia de Jesus Silva, de 32 anos, que estava desaparecida desde o último dia 14 de fevereiro e seu corpo encontrado na tarde deste domingo (19), dentro de um saco plástico às margens da GO-469, na zona rural de Abadia de Goiás.
De acordo com a delegada responsável pelo inquérito, Ana Paula Machado, é pouco provável que a vítima tenha ido a entrevista de emprego, como foi relatado pela família, e ela não chamou nenhum carro por aplicativo, conforme diz o marido, Reginaldo Nunes Moura, que segundo ele, hora antes do desaparecimento recebeu uma mensagem da esteticista pedindo dinheiro para que ela chamasse um carro por aplicativo no retorno para casa. Mas no histórico do aplicativo não consta a viagem.
Portanto, segundo a delegada, provavelmente Juscelia não participou de nenhuma entrevista de emprego. Como o corpo foi encontrado enrolado em um saco plástico preto e completamente despido, a polícia passou a tratar o caso como crime de homicídio.
Ainda segundo a delegada, a polícia já procurou várias clínicas de estética da região e confirmou que a esteticista não compareceu a nenhuma delas.
Em nota, a Polícia Civil disse também que não será passado nenhum detalhe sobre o caso visando não atrapalhar as investigações e diligências em curso.
O corpo da vítima foi encontrado pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), depois que um ciclista que passava pela rodovia, sentir um forte cheiro, suspeitando de um saco que estava amarrado, ele acionou a equipe, que constatou que se travava de um cadáver. Segundo a GCM o corpo estava em estado de decomposição e a vítima estava nua.
Juscelia é natural de Riacho de Santana, na Bahia, mas mora em Goiânia com o marido há 17 anos e tem uma filha de nove anos.
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