A Polícia Civil de Bom Jesus, no Centro do Estado, indicaram pela 13ª vez, Antônio Narno de Souza Neto. De acordo com a PC, houve condução coercitiva do homem que é investigado por prática de Estelionato (Artigo 171 do Código Penal Brasileiro).
O homem é suspeito de realizar atividades pedagógicas na área de cursos profissionalizantes em nome do Instituto Educacional Vanguarda, do Mato Grosso do Sul, com o qual ele havia estabelecido contrato, mas que foi rescindido.
Segundo a Polícia, o motivo da rescisão foi a falta de repasse dos valores acordados entre o investigado e a empresa, que tem registro regular e funcionamento autorizado pelo Ministério da Educação (MEC).
Apesar do vínculo suspenso, Antônio Narno continuou a ministrar aulas e a captar novos alunos, utilizando-se do mobiliário cedido pela instituição de ensino sul-matogrossense em regime de comodato. Ao longo dos meses de funcionamento irregular, os novos alunos matriculados não conseguiam realizar avaliações. Aqueles que terminaram o curso não obtinham seus certificados de conclusão.
Para o titular da distrital, delegado Vicente de Paulo Silva e Oliveira, o Instituto Vanguarda foi vítima de apropriação indébita de bens e valores já que os alunos foram vítimas de estelionato e falsidade ideológica.
Em depoimento, Antônio Narno afirmou que vai reparar o dano e restituir os objetos da empresa. Tal afirmação pode proporcionar ao investigado uma redução de pena de um a dois terços.
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