O governador Marconi Perillo voltou a defender neste sábado (3/2) a parceria administrativa em prol do desenvolvimento econômico e humano do Estado e afirmou que a base do governo continuará unida para evitar que a política do ódio e da perseguição volte a Goiás. “Quando as oligarquias mandavam em Goiás, o que valia era o chicote e a bota pesada na cabeça, no pescoço. Ai de um prefeito se, naquela época, ousasse discordar da voz de um coronel daqueles”, disse Marconi, ao inaugurar, acompanhado do vice-governador Zé Eliton, a obra do Anel Viário de Pirenópolis.
“Não vamos permitir que isso se repeita. Estaremos mais uma vez unidos para evitar que a política do ódio e da perseguição volte a Goiás”, afirmou. Marconi fez menção ao período do regime militar, época em que não se podia emitir opiniões, e afirmou que a política do ódio nunca mais vai voltar a Goiás. “Têm pessoas que não são acostumadas à democracia. São acostumadas à espora, ao chicote. Nós sofremos perseguições do PMDB, mas foi coisa pouca”, disse.
“Meu cunhado era do Banco do Estado de Goiás (BEG) e foi transferido umas dez vezes por ser meu cunhado”, declarou, acrescentando: “Mas pelo menos não era essa história de bater nos outros, de mandar queimar rancho dos outros, de mandar matar os outros, de perseguir até a morte quando alguém era adversário. Essa é uma política que as pessoas não podem se esquecer, ela vai ser lembrada na campanha”, afirmou Marconi.
O governador disse ele e o vice-governador José Eliton saberão lidar com a situação. “Zé Eliton e eu vamos saber mostrar isso. Nós temos time. Quem ganhou cinco eleições não foi o Marconi Perillo, foi a base forte, unida, com os prefeitos, os vereadores, os deputados e toda a militância. Nós temos argumento, nós temos o que mostrar”, declarou o governador.
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