16 de agosto de 2024
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Estado entrega estudo aos prefeitos sobre possível diminuição no preço do combustível

Governador Ronaldo Caiado. Imagem: governo de Goiás.
Governador Ronaldo Caiado. Imagem: governo de Goiás.

Após a renitente tese de que os preços dos combustíveis sofrem constantes altas devido à cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), autoridades políticas de Goiás vão discutir o assunto.

À reportagem do Diário de Goiás, o prefeito de Goianira e presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Carlão da Fox (DEM), disse que ainda nesta manhã de quarta-feira (18) a secretária estadual de Economia, Cristiane Schmidt, apresentará um estudo a propósito dos impactos financeiros para os cofres dos municípios aos prefeitos e à tarde os prefeitos terão uma reunião para discutir o assunto.

“Nós estamos aguardando as notificações que vão ser feitas pela Economia, ela ficou de nos passar isso ainda na parte da manhã e aí vamos fazer uma reunião com os prefeitos para ver essa divisão ou essa repartição com todos os 246 municípios”, disse Carlão.

Questionado sobre que meio legal seria feito para possíveis medidas para baratear os preços dos combustíveis — com mudanças na cobrança dos impostos –, o prefeito disse que pode ser projeto ou decreto do governador Ronaldo Caiado.

“Nós temos uma situação que precisa esperar a Secretaria da Economia, mas uma ação pode ser via Assembleia e outra que pode ser por decreto, um posicionamento do próprio governador com relação à alíquota”, adiantou Carlão.

o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Martins de Castro Andrade, disse ao DG que é preciso entender que não é este imposto o responsável pelos sucessivos aumentos dos combustíveis.

“O que tem que ficar claro é que não foi o ICMS que elevou os preços a esses patamares, não foi ele o causador. Impostos no Brasil, não só em Goiás, são elevados, tem um preço muito grande nos combustíveis , é uma política nacional que foi adotada pelos estados e não só nos combustíveis”, pontuou Márcio.

Para o presidente, os estados e os municípios não vão conseguir uma redução muito grande com um efeito conforme as pessoas esperam e almejam.


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