A promotora de Justiça Maria Cristina de Miranda propôs ação civil pública contra a Metrobus Transporte Coletivo S.A. e o Estado de Goiás para que a empresa contrate imediatamente serviço de vigilância, com objetivo de garantir a segurança nas plataformas e terminais ao longo do Eixo Anhanguera.
Na ação, proposta na última sexta-feira (20), a promotora relata que os índices de crimes nas plataformas e terminais da linha do Eixo Anhanguera aumentaram devido a retirada dos seguranças dos locais. Ainda é requerido na ação, que o Estado faça o policiamento nas plataformas, terminais e ônibus do eixo, enquanto a vigilância contrata não tiver início.
De acordo com a Metrobus, os vigilantes foram retirados por falta de interesse da prestadora de serviço em prorrogar o contrato. Já o Comando do Policiamento da Capital informou que há uma viatura da Polícia Militar (PM) em cada um dos cinco terminais por onde o transporte passa, e que são colocadas duas viaturas entre 16h e 19h.
Por meio de liminar, a promotora requereu que a Metrobus contrato, com dispensa de licitação, uma empresa de vigilância patrimonial que opere com contingente físico e sistema de câmeras de vigilância para prover a segurança dos consumidores nos terminais, plataformas e no interior dos veículos do Eixo Anhanguera, no prazo de 48 horas.
Foi pedido também que o Estado seja determinado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, enquanto a Metrobus não efetive a contratação de empresa de vigilância, que faça a segurança dos usuários dessa linha, com uma equipe de PMs, com no mínimo três integrantes, em cada um dos cinco terminais de integração, bem como providencie o policiamento ostensivo e disfarçado no interior dos ônibus em, no mínimo duas vezes por dia, no prazo de 24 horas.
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