20 de novembro de 2024
Cidades

Estado arrecada 12% a menos no 1º quadrimestre de 2015

Uma queda acima do esperado para os primeiros meses de 2015. Esta é a constatação feita pela secretária da Fazenda Ana Carla Abrão Costa. Segundo ela no primeiro quadrimestre de 2015 a queda de arrecadação foi de 12% em comparação com o mês de novembro de 2014. De acordo com a gestora, um dos problemas é o enfraquecimento da economia no país.

“Tivemos uma frustração de receitas em relação a novembro, que é um mês menos contaminado do que dezembro. Dezembro é um mês que a arrecadação foi muito alta. Mas quando pegamos o primeiro quadrimestre do ano, nós tivemos uma redução na ordem de 12%. Considerando março foi de 15%, abril foi um pouquinho melhor, maio já mostra uma estabilidade da receita, esperávamos uma arrecadação maior em maio do que abril”, afirma a secretária.

No início do ano, o governo do Estado enviou para a Assembleia Legislativa projeto para que a Lei de Diretrizes Orçamentárias passasse por adequações. Foi feita uma revisão na ordem de R$ 3,3 bilhões. Para Ana Carla Abrão Costa, mesmo com a revisão era esperado que o Estado contasse com receitas superiores as atuais.

“Esperávamos que a arrecadação fosse maior em 2015, por isso fizemos a revisão da Lei de Diretrizes Orçamentárias e essa revisão foi na ordem de R$ 3,3 bilhões, ou seja, imaginávamos que o orçamento do Estado contaria com receitas a maior do que estamos observando da ordem de R$ 3,3 bilhões, mesmo com essa revisão estamos sentindo um enfraquecimento da atividade econômica e principalmente a receita de ICMS que é a nossa maior receita tem se mostrado em números em patamares menores do que estimávamos depois da revisão”, explica Ana Carla Costa.

De acordo com a secretária outras medidas já estão sendo adotadas pelo governo para tentar aumentar as receitas.

“Estamos com um conjunto de ações tocado por todo o governo buscando aumentar a receita, começamos o ajuste pelo lado de despesas e cortes e agora estamos trabalhando para aumentar a receita, tendo em vista que a receita ordinária tem caído em função da crise. Na verdade tem se frustrado em relação as nossas expectativas, estamos arrecadando menos que imaginávamos e por isto estamos com um plano de ação bastante importante no sentido de aumentar as receitas ordinárias e extraordinárias do Estado. Afinal de contas, toda a parte de custeio, de despesas, nós temos um limite porque existe um engessamento grande do ponto de vista de gastos do Estado e por isto estamos numa fase do ajuste” relata a secretária da Fazenda de Goiás.

 

 

 

 


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