07 de agosto de 2024
Reajuste • atualizado em 19/02/2022 às 09:52

“Esse silêncio da prefeitura nos preocupa muito”, diz Sintego sobre pagamento do piso dos servidores da educação

Sindicato terá reunião nesta segunda-feira (21) com Rogério Cruz para discutirem piso e data base
Se nada for resolvido, sindicato já está preparado para chamar a Assembleia da categoria. (Foto: Divulgação)
Se nada for resolvido, sindicato já está preparado para chamar a Assembleia da categoria. (Foto: Divulgação)

Servidores da educação da rede municipal de Goiânia reivindicam pela a aplicação do reajuste do piso que já foi definitido pelo governo federal. Em entrevista ao Diário de Goiás, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, explica que o cálculo para o administrativo hoje chega a 20% e o pagamento do piso para professores é de 33,24%.

”Respeitando a carreira, que o Caiado não está fazendo e nós esperamos que o governo do prefeito Rogério Cruz possa continuar honrando o piso e carreira como sempre a prefeitura de Goiânia fez”, acrescenta Bia de Lima.

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Durante coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (18), o prefeito Rogério Cruz afirmou que a avaliação do piso salarial dos servidores da educação municipal é um estudo muito técnico. De acordo com o prefeito, atualmente não é só Goiânia, são ‘todas as prefeituras’ que estão com essa dificuldade.

Segundo a presidente do Sintego, na manhã desta segunda-feira (21), o prefeito Rogério Cruz recebe o Sindicato em uma audiência para discutirem o pagamento do piso e data base. E sobre a declaração de Cruz, onde envolve orçamento, Bia de Lima afirma que o debate dessa reunião já os preocupam.

”Nós estamos preocupados com o que vamos debater na segunda, já prevendo um pouco isso porque esse silêncio da prefeitura até agora, nos preocupa muito porque o silêncio muitas vezes diz muita coisa, e nós então por outro lado já estamos nos organizando. Estamos preparando para chamar a Assembleia da categoria. O que nós estamos dizendo ao prefeito é que nós queremos resolver todo esse problema com diálogo, mas se no diálogo não avançar não restará outro caminho para que a categoria não seja acionada a estar pronta a reividincar os direitos estando o Sintego a frente”, finaliza Bia de Lima.

Conforme explica Rogério, o governo federal colocou 33,24% do piso, mas reduziu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). ”Nós temos que lembrar que temos a responsabilidade fiscal a seguir e poder então a sociedade de modo geral e os professores”, destaca Cruz.

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