10 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:56

“Esse dinheiro está em algum lugar”, diz representante do Simego sobre repasse do Imas

Imas Goiânia. (Foto: G1)
Imas Goiânia. (Foto: G1)

O secretário de assuntos jurídicos do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Robson Azevedo, ressaltou nesta segunda-feira (28) os problemas relacionados ao repasse da Prefeitura de Goiânia ao Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas). Com a falta de repasse, os médicos credenciados ao plano de saúde deixam de receber.

“Estou dizendo que o dinheiro foi descontado da folha, do salário dos servidores e foi repassado à Secretaria de Finanças [Sefin], e esse dinheiro não voltou para o Imas processar o pagamento dos médicos. Esse dinheiro está em algum lugar que eu não sei”, disse.

Para Robson, é função do Ministério Público e da Câmara Municipal de Goiânia investigar e encontrar o destino desse recurso, que deveria ter sido repassado ao Instituto. Sem o repasse, os médicos estão com seis meses de faturas não pagas pelo município. Com isso, foi iniciada uma paralisação do atendimento aos usuários nesta segunda-feira.

“Acho que cabe ao Ministério Público, à Câmara de Vereadores investigar e descobrir qual foi o destino dado a esse recurso. Ele não pertence à Prefeitura, pertence ao servidor. Teria que sair da conta do servidor e ir para a conta do Imas. Onde esse dinheiro está, eu não sei. Se foi usado, também não sei”, ressaltou o médico.

Robson Azevedo ainda informou que o valor que deve ser quitado pelo Imas aos médicos credenciados gira em torno de R$ 30 milhões, uma vez que o custo mensal dos prestadores de serviço ao Instituto é de R$ 6 milhões.

“Como ele [o Imas] não pagou outubro para nós, significa que as cirurgias que eu realizei em julho, agosto do ano passado, a consulta que eu atendi em agosto do ano passado, até hoje não foi paga. Então, existe uma defasagem muito grande, não tem como eu manter o atendimento”, finalizou o secretário.

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