14 de setembro de 2024
Política

Esposa de relator da CPI da Segurança ganha cargo no governo Marconi

A esposa do deputado estadual Júlio da Retífica (PSDB), Gláucia Melo, também tucana, foi nomeada assessora especial para Assuntos Sociais do governo de Goiás. Ela foi derrotada na disputa pela prefeitura de Porangatu e o marido é relator da CPI da Segurança na Assembleia Legisltiva.

A informação da nomeação foi divulgada pelo blog da jornalista Fabiana Pulcineli, do Jornal O Popular.

Leia o texto, disponível na íntegra no site do Jornal O Popular:

3/06/2013 – 11:12

Mulher de deputado estadual é nomeada no governo

Derrotada na disputa pela prefeitura de Porangatu (Região Norte) no ano passado, a mulher do deputado Júlio da Retífica, Gláucia Melo – ambos do PSDB -, foi nomeada hoje para cargo de assessora especial para Assuntos Sociais do governo de Goiás. Ela ficará à disposição da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), com salário de R$ 15 mil mensais.

O deputado tucano assumiu na semana passada a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Segurança Pública na Assembleia Legislativa.

Gláucia teve 7.028 votos na disputa do ano passado. O peemedebista Eronildo Valadares foi eleito com 13.687 votos.

Júlio disse que o convite à mulher partiu do próprio governo porque ela “tem vida própria e experiência com assistência social”. “Ela fez um trabalho importante nessa área em Porangatu”, afirmou, referindo-se ao período em que ela foi secretária de Assistência Social durante os dois mandatos dele próprio como prefeito.

O blog já mostrou que o governo não tem se atentado à lei estadual número 13.145/1997, que impede a nomeação de parentes, estabelecendo que “é vedado a membro de Poder ou a quem couber a prática dos atos de provimento em qualquer dos Poderes do Estado nomear parentes para exercer cargo em comissão ou função gratificada no âmbito do Legislativo, Executivo ou Judiciário”.

Questionado se não seria nepotismo, o deputado respondeu: “Sabe que eu não sei?” E completou: “Acho que não. Se tivesse problema, o governo não teria nomeado”.”


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