A prática esportiva oferece uma série de benefícios que contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida dessas crianças, promovendo bem-estar e inclusão social. E o esporte desempenha um papel fundamental no desenvolvimento físico, emocional e social de todas as crianças, mas sua importância é ainda mais acentuada para crianças autistas.
Os benefícios da prática de algum esporte vão além do físico. Ao praticar esses passos coordenados, o corpo todo entra em movimento, estimulando a área cognitiva e motora. Atividades físicas regulares ajudam a desenvolver habilidades motoras finas e grossas, essenciais para a realização de tarefas diárias. Além disso, o exercício físico promove a saúde cardiovascular e ajuda a manter um peso saudável, prevenindo problemas de saúde relacionados ao sedentarismo.
A psicóloga e sócia do Instituto Lielô, Lígia Teixeira, ressalta: “A atividade física para crianças autistas atua como um instrumento fundamental para o desenvolvimento, adaptação e inclusão. Além disso, os exercícios ajudam na comunicação social e regulação da rotina, auxiliando também na saúde corporal e mental daquela criança”, afirmou.
Prática regular de esportes
Participar de esportes pode ajudar a melhorar as habilidades de comunicação de crianças autistas. O esporte exige que as crianças aprendam a seguir instruções, interpretar sinais não verbais e se expressar de maneira clara. Essas habilidades são transferíveis para outras áreas da vida, facilitando a interação em contextos escolares e sociais.
Crianças autistas frequentemente se beneficiam de rotinas bem definidas. A prática regular de esportes oferece uma estrutura previsível, que pode ser reconfortante e ajudar a reduzir a ansiedade. A repetição e a consistência dos treinos esportivos ajudam as crianças a se sentirem seguras e a desenvolverem um senso de disciplina e responsabilidade.
Atividades esportivas adaptadas podem ser ajustadas para atender às necessidades específicas de cada criança, garantindo que todas possam participar e se divertir. A especialista destaca que é essencial que pais, educadores e profissionais de saúde incentivem e facilitem o acesso ao esporte, criando ambientes adaptados e inclusivos onde todas possam prosperar.
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