As escolas que integram a rede estadual de educação vão poder optar se retomarão as atividades no formato híbrido a partir da próxima segunda-feira (25) ou se manterão apenas as aulas remotas no início do ano letivo de 2021.
Ao Diário de Goiás, a superintendente de Organização e Atendimento Educacional, Patrícia Coutinho, destacou que é importante que cade regional avalie o momento epidemiológico.
“Nós encaminhamos uma orientação para as escolas, via regionais, para que elas definam quais retornam. Todas podem retornar, mas pedimos para que cada escola em cada regional fizesse um levantamento epidemiológico do município. Lugares onde a gente esta tendo muito caso, existe a possibilidades de permanecer no Reanp (Regime de Aulas Não Presenciais)”, destaca. “Nos lugares que estão mais seguros, eles podem retomar”, completa.
Mesmo em locais como Catalão, que vive um surto de covid-19, a superintendente ressalta que a decisão sobre o retorno é de autonomia das regionais.
Nos locais que forem utilizar o modelo híbrido, um mix de aulas presenciais e remotas, terão capacidade máxima das salas limitada a 30%. Os professores farão revezamento. Para definir quem terá prioridade nas classes presenciais, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) estabeleceu alguns critérios.
“Os alunos que não tiveram acesso à internet no ano passado ou aqueles com baixo rendimento têm a garantia de que serão beneficiados, para reduzirmos a desigualdade de aprendizado de 2020”, afirma.
Coutinho informou também que haverá um rodízio mensal dos alunos designados para as aulas presenciais.
Para as unidades que vão voltar no modelo híbrido, a Seduc está entregando Equipamentos de Proteção Individual e orientando coordenadores pedagógicos e gestores escolares. A pasta também tem feito marcação dos espaços, garantindo o distanciamento, e informando sobre o protocolo de biossegurança.
Para o ano letivo de 2021, cerca de 500 mil alunos estão matriculados na rede estadual.
Volta dos estudantes à sala de aula é opcional
A superintendente destaca que só retornarão às salas de aula os estudantes que assim desejarem e tiverem liberação dos familiares. Quem preferir não se expor, poderá se manter no regime remoto.
“O pai tem que se sentir seguro nesse momento. Mesmo que o aluno faça parte do grupo que deveria retornar agora, caso aquela família não se sinta segura, ele pode optar por permanecer no estilo de aulas não presenciais”, explica.
Nesse caso, se o estudante tiver acesso à internet, ele permanece no Reanp. Se não, a Seduc tem uma outra estratégia. ” Caso esse aluno não tenha acesso à internet, ele vai receber material expresso e ele pode agendar um horário na escola que o pai se sinta seguro”, complementa.
Leia mais sobre: volta às aulas / Destaque / Educação