07 de agosto de 2024
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Escalonamento regional para Goiânia é defendido por empresários

Baiocchi, presidente da Fecomercio, propõe escalonamento regional para Goiânia
Baiocchi, presidente da Fecomercio, propõe escalonamento regional para Goiânia

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) irá sentar com empresários nesta sexta-feira (19/02) para decidir se adotará novas medidas restritivas para Goiânia. Em entrevista ao Diário de Goiás nesta quinta-feira (18/02) o presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi espera que a reunião seja produtiva e que o segmento possa ajudar a Prefeitura na melhor decisão. 

Baiocchi sugeriu que Goiânia adote um sistema próximo ao que Aparecida de Goiânia planejou no primeiro momento da pandemia onde foi definido um escalonamento do comércio por região na cidade. Segundo o presidente da Fecomércio, dentro de Goiânia “há várias cidades” e por isso, a capital pode ser vista de uma maneira à parte na tomada de decisões. 

“Desde o começo desta pandemia defendemos um modelo de Aparecida de Goiânia que adotou o modelo de Israel: dividiu os municípios por zona, faixa e impacto. De acordo com o que cada região estava com o maior ou menos índice de contaminação ou maior disponibilidade de leitos a cidade de Aparecida diminuiu a atividade da região. Eu penso que é o que Goiânia tem que adotar porque a nota-técnica tá muito bem feita diga-se por sinal, para o Estado inteiro, então ele pega um município de 5 mil habitantes, mas pega Goiânia de 1 milhão e 200, 300 habitantes”, pontuou.

Para ele, a nota-técnica divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) está bem produzida, por outro lado, o texto pode passar por incrementos adaptados a realidade da capital. “Então nós precisamos aqui em Goiânia definir com a orientação da nota técnica o nosso plano de ação. E é isso que vamos defender. Que Goiânia trate as regiões da cidade como o Estado está tratando os municípios. Porque dentro de Goiânia tem vários municípios”, destacou.

O prefeito Rogério Cruz deve apresentar algumas medidas sugeridas para ouvir a opinião dos empresários sobre a ação contra a pandemia. Internamente, a gestão municipal avalia que os dados de taxa de contágio, taxa de ocupação de leitos e volume de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave são suportados pela rede municipal. 

Uma fonte informou ao Diário de Goiás que cerca de 30% dos leitos ocupados  em unidades da capital são de pacientes do interior de Goiás, por isso o controle da pandemia no interior deve desafogar os leitos da cidade. 

A reunião será fechada, sem participação da imprensa. Após o encontro com os empresários, o prefeito Rogério Cruz se reunirá com o Comitê de Emergência para analisar o que foi discutido com o segmento. Só então, mas sem data definida, deve ser divulgado um decreto para a cidade.


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