28 de novembro de 2024
Cidades

Érico de Pina critica proposta do governo em assumir regulação dos hospitais estaduais

Érico de Pina Cabral foi à reunião da CEI da Saúde (Foto: Diário de Goiás)
Érico de Pina Cabral foi à reunião da CEI da Saúde (Foto: Diário de Goiás)

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O promotor Érico de Pina Cabral compareceu à reunião da CEI da Saúde nesta sexta-feira (4). A vereadora Dra Cristina (PSDB) questionou o promotor sobre a possibilidade do Governo de Goiás assumir a Regulação dos hospitais estaduais. Ele não concorda com a medida, pelo fato de o Estado não ter estrutura montada de forma adequada para fazer a Regulação e ainda pelo risco de um isolamento das informações.

“Eu disse para a Secretaria do Estado. Como vocês querem assumir sendo que vocês não tem nenhuma sala nem nada? O complexo do Estado não funciona. Isso importa em servidores, capacitação técnica. É preciso que o “Estado cresça e apareça”. Da forma como está, o Estado não tem condições de assumir”, respondeu o promotor.

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CAIS x Hospitais Estaduais

O promotor foi questionado pelo vereador Paulo Daher (DEM) sobre a seletividade em hospitais públicos estaduais. Érico de Pina Cabral respondeu fazendo uma ressalva na colocação do vereador. Ele disse que a “seletividade precisa ser melhor levantada”. 

O promotor afirmou que hospitais de referência como HGG, Hugo e Hugol estão sobrecarregados, pois há uma grande canalização de demanda nas unidades e casos de média complexidade deveriam ser absorvidos pelo Município ou nas unidades particulares conveniadas com o poder público.

“O HUGOL era porta aberta, e hoje é o que se chama porta fechada via regulação. Nós estamos inviabilizando o HUGOL, porque os Cais não estavam atendendo. O HUGOL não pode ser um “postão de saúde”. Faltam investimentos em média complexidade e isso faz com que pacientes tenham buscado atendimento em Aparecida de Goiânia”, afirmou o promotor.

O presidente da CEI, Clécio Alves (MDB) não concorda com o fato de o Estado pagar mais caro por leito de UTI no HGG do que em outros hospitais de referência. Os vereadores disseram que no HGG cada leito custa R$ 2,8 mil e nos outros locais R$ 1,1 mil.

Veja o depoimento na íntregra

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