A influência da corrida eleitoral ao Palácio do Planalto na economia será discutida pelo analista de política da XP Investimentos, Erich Decat, em Goiânia, na terça-feira, 18, a partir das 19 horas. Jornalista com ampla experiência na cobertura diária em Brasília, ele ministrará palestra gratuita no auditório do Lilian Centro de Música, no setor Sul.
Ele abordará também o impacto do cenário eleitoral nos investimentos financeiros. Promovido pela Lhx Investimentos, o evento tem como objetivo levar informações ao público goianiense e também apresentar saídas para lidar com as oscilações do mercado diante das constantes mudanças nas campanhas.
Segundo Erich Decat, o mercado financeiro acompanha com atenção o período eleitoral e é diretamente influenciado, seja nas altas das moedas estrangeiras ou nas alterações de estratégias nas aplicações. Ele explica que, por isso, quanto mais informações chegarem às pessoas mais fácil será a tomada de decisão na hora de investir o dinheiro. “O cenário para investimentos muda o tempo todo e tem que se analisar todas as variáveis para apostar em um ou outro ativo, numa fase eleitoral a volatilidade tende a aumentar”.
Ele comenta que neste segundo semestre permanece sendo de lenta expansão, o que tende a piorar as projeções. “A projeção para a taxa de crescimento para este ano fica entre 1% e 1,5% e a de 2019 está amplamente condicional ao resultado das eleições”, diz Decat, que já atuou nos principais veículos de imprensa do país, como Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Correio Braziliense e Blog do Noblat/O Globo.
O sócio-fundador da LHx Investimentos, Henrique Fernandes, afirma que a orientação de quem analisa o mercado com todas suas nuances positivas e negativas e assim faz o dinheiro render da melhor forma possível mesmo num período de crise e incertezas. No entanto, ele comenta que os brasileiros ainda têm pouca cultura financeira e ainda planejam pouco o uso do dinheiro.
Fernandes cita como exemplo a comparação os tipos de aplicações financeiras realizadas pelos brasileiros e os norte-americanos. “No Brasil, 95% dos recursos ainda seguem nos bancos, principalmente na poupança. Nos Estados Unidos, 99% são aplicados em plataformas de empresas privadas de investimentos, que buscam mais lucratividade para as aplicações”.
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