Após os deslizamentos de terra que deixaram ao menos 210 mortos em Mocoa, no sul da Colômbia, equipes de resgate lutavam neste domingo (2) para buscar sobreviventes enquanto o governo enviava ajuda humanitária à região.
Centenas de pessoas que sobreviveram à catástrofe, uma das piores na história recente do país, passaram a noite à procura de seus parentes entre lama, pedras e escombros.
No sábado (1º) o governo chegou a anunciar que havia mais de 250 mortos, mas o número foi revisado para 210 no domingo (2). Ainda há muitos desaparecidos.
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“Eu quero saber algo sobre elas, se elas estão feridas ou se estão mortas, que Deus tenha piedade”, disse María Lilia Tisoy, chorando enquanto procurava sua neta e duas filhas, uma delas grávida, no que restou de sua casa.
Também prosseguia a identificação dos cadáveres que permanecem no hospital da cidade. Segundo as autoridades, 170 corpos já passaram por esse processo.
Mocoa, uma pequena cidade, com cerca de 40 mil habitantes e próxima à fronteira com Equador e Peru, foi devastada pelo transbordamento de três rios na madrugada de sexta (31) para sábado. O município está sem energia elétrica e água corrente.
Condolências foram enviados por países e organizações de todo o mundo, incluindo o Brasil, que ofereceu ajuda à Colômbia.
Em uma mensagem, o papa Francisco disse rezar pelas vítimas. “Asseguro nosso apoio a todos que os choram o desaparecimento de seus entes queridos”, disse.
(FOLHAPRESS)
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