A equipe econômica decidiu privatizar o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para reforçar o caixa da União no próximo ano e tentar bater a meta de deficit definida em R$ 159 bilhões. A outorga pode render cerca de R$ 4 bilhões.
A decisão desagradou a Secretaria de Aviação Civil (SAC) que, sem Congonhas, acredita ser melhor pôr fim à Infraero vendendo todos os aeroportos. Se isso for levado adiante, seria possível levantar R$ 35 bilhões com outorgas e pagamento de tributos.
“Esperamos reverter esta posição”, disse à reportagem o secretário de Aviação Civil, Dario Rais Lopes. “Privatizar Congonhas isoladamente compromete a Infraero, a prestação de serviços em rede e, em consequência, as condições de mobilidade.”
Para o secretário, a privatização de aeroportos só faz sentido para melhorar o atendimento dos passageiros. “Não se privatiza para fazer caixa.”
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