O presidente da Equatorial Goiás, Lenner Jayme destaca nesta terça-feira (03/01) que a empresa irá atuar próxima ao Governo de Goiás, Federações e entidades da indústria e comércio para que a empresa que acaba de assumir a gestão do fornecimento de energia no estado possa apresentar resultados rápidos.
O aceno é um indicativo de que a empresa terá um relacionamento com o Governo diferente do que havia entre sua antecessora. A relação entre o Estado e a Enel Brasil nunca foi dos melhores e chegou a ser traumática em diversos momentos. Jayme no entanto, garante ao Diário de Goiás, que o planejamento de gestão enérgica atenderá os planos da administração estadual.
“Queremos estar próximos ao Governo. Temos um relacionamento institucional muito forte com o governador. Eu estive por praticamente dois anos e meio conduzindo a Celg PAR e Celg GT. Estabelecemos um relacionamento muito forte, seja com o governador e com o secretário Adriano [da Rocha Lima, titular da Governadoria]”
Lenner Jayme, presidente da Equatorial Goiás ao DG
Jayme diz que a Equatorial irá prestar contas à adminstração pública e terá projetos alinhados ao Governo Estadual. “Esse relacionamento segue de maneira proveitosa de maneira proveitosa para que nós possamos alinhar nosso planejamento com as necessidades de crescimento do estado, então, é um relacionamento próximo e o acompanhamento certamente virá e virá para o bem de todos. Queremos esse acompanhamento, vamos prestar contas e buscar informações sobre os planos para crescimento de Goiás para compor o nosso planejamento”, pontua.
Para ele, haverá um “alinhamento total” e acompanhamento periódico junto ao Governo do Estadual. “E as federações da indústria e comércio”, destacou.
Enel fez ‘investimento maciço’ mas que não foram suficientes para atender o crescimento do estado
O CEO do Grupo Equatorial Energia, Augusto Miranda chegou a comentar sobre a passagem da Enel por Goiás. Para ele, a companhia italiana tem gabarito para fazer a gestão de energia do estado, mas acabou não acompanhando o crescimento estadual. Daí, os problemas vividos.
“A Enel fez um investimento maciço. Mas tem uma diferença: ao longo dos dez anos o Goia´s cresceu mais que outros entes. A Enel fez investimentos que não foram suficientes para atender os quatro cantos deste estado. Surtiu efeito mas não deu pra atender um estado com taxa de crescimento tão célere”, pontuou.
Miranda também destacou que é importante andar de mãos dadas com o Governo de Goiás para obter sucesso na missão de prestação de serviços. “Quando tivemos aqui conversando com o governador falamos da necessidade de fazer um planejamento alinhado com o Governo de Goiás. Precisamos fazer investimentos em fases bem casadas, o resultado pode vir mais rápido”, salientou.
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