22 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 28/04/2024 às 15:00

Entregadores de app da região metropolitana de Goiânia ameaçam entrar em greve

Uma comissão formada por entregadores de aplicativos realizam, na tarde desta quarta-feira (02/01), uma reunião para debater a respeito da realização de greve a ser realizada ainda no mês de fevereiro, para reivindicações por melhorias às condições de serviço oferecido para a categoria. A tendência é que o serviço seja totalmente paralisado no final de semana que começa na última sexta-feira do mês, nas cidades da região Metropolitana de Goiânia, que em especial o iFood está presente.

No encontro, serão discutidos temas a respeito dos repasses de informações do Fórum do iFood que foi realizado em São Paulo, no mês de dezembro, com a presença de representantes goianos, além da construção da manifestação dos entregadores. De acordo com um membro da comissão, o pedido é para que os direitos da categoria sejam atendidos. Ele alegam precarização do serviço, revisão das taxas de pagamento e uma série de outras demandas. No encontro, entregadores que prestam serviços na região metropolitana de Goiânia. Eles se identificam como “Revolucionários dos Apps”.

“Da forma que chegou não dá mais para a gente trabalhar. Estamos extremamente precarizados, não temos apoio do aplicativo, que só manipula estatísticas, mentindo para a sociedade e para o entregador. E, de fato, ele não nos beneficia em nada. Estamos com uma taxa miserável que mal dá para abastecer a moto e a gente está insatisfeito demais com o iFood”, declarou o representante.

Além da precarização do serviço, eles reclamam que estão sendo deixados de lado no sentido da segurança em tempos de Covid-19. “Suspenderam até mesmo a distribuição do kit de prevenção ao vírus”, pontuou a liderança que não quer identificação para evitar retaliações. “Não bastasse toda precariedade no serviço ainda excluem aqueles entregadores que denunciam e pedem melhores condições de trabalho”, pontua. 

A reportagem do Diário de Goiás entrou em contato com a assessoria do iFood para obter um posicionamento da empresa, mas os questionamentos ainda não foram respondidos até o fechamento desta matéria. O espaço pode ser atualizado caso a companhia retorne.


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