Foi protocolado nesta quarta-feira (17) no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, um pedido para que não sejam extintas 26 zonas eleitorais em Goiás. Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina a exclusão e a transferência dos serviços para outra localidade.
Para o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), juiz Gilmar Coelho, há prejuízos para o cidadão.
“o prejuízo é que o eleitor terá de deslocar uma distância maior para ter um serviço eleitoral, por exemplo, uma inscrição, transferência ou multa eleitoral”, afirma.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB-GO), Enil Henrique de Souza Filho caso ocorra a extinção, no entender dele também há prejuízo para os profissionais de direito.
“Haverá também o deslocamento para os profissionais. As decisões que era tomadas, por exemplo, em Barro Alto poderiam ser levadas para Goianésia, que já tem um número grande de eleitores. Isso poderá também resultar em acúmulos de processos. O efeito prático não será tão eficaz”, destaca.
Em relatório preliminar a respeito, o TRE avaliou que apenas 14 das 26 zonas eleitorais em risco, no Estado, deveriam ser extintas, já que as outras 12 possuem índice populacional muito próximo da marca de 10 mil habitantes.
Para o presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), Benedito Torres, poderá ocorrer bom senso por parte do judiciário.
“ Estamos discutindo com o TRE e levando as informações ao TSE, mostrando pelo bom senso a manutenção das zonas eleitorais e criação de outras, analisa.
Veja, abaixo, a lista dos 26 municípios goianos que correm o risco de perder suas zonas eleitorais, pela Resolução nº 23.422/14 do TSE:
01 – Panamá
02 – Urutaí
03 – Cumari
04 – Varjão
05 – Mossâmedes
06 – Aurilândia
07 – Itaguaru
08 – Ivolândia
09 – Goiandira
10 – Corumbaíba
11 – Estrela do Norte
12 – Itauçu
13 – Barro Alto
14 – Araçu
15 – Cachoeira Alta
16 – Joviânia
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