Uma comissão de diretores das entidades que representam os trabalhadores da Segurança Pública no Estado serão recebidos em audiência nesta terça-feira, 10 de novembro, às 8 horas, pela secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão.
Na pauta da reunião esta o anuncio feito na semana passada pelo governo do Estado, de que não cumprirá o calendário acordado para o pagamento de reajuste salarial da categoria.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Paulo Sérgio Alves de Araújo, lembra que estão previstos reajustes de 12,33% no mês de novembro (Polícia Civil) e 12,33% em dezembro (demais categorias).
Alegando dificuldades financeiras, o governo do Estado informou na semana passada que não cumprirá o cronograma reconhecendo que, apesar de a receita ter crescido, a folha de pagamento do funcionalismo encontra-se comprometida, gerando um déficit mensal entre R$ 50 milhões e R$ 200 milhões.
Paulo Sérgio afirma que o trabalho será de “sensibilizar a secretária sobre a importância de cumprimento do acordo”. Ele ressalta que não existem novas reivindicações e sim um pedido para que “seja cumprido o que está previsto em lei, sancionada pelo governador”, diz Paulo Sérgio, citando as Leis 18.419/14, 18.420/14 e 18.421/14, sancionadas no dia 8 de abril de 2014, e que posteriormente foram modificadas, condicionando o repasse do aumento à ocorrência de crescimento real da receita corrente líquida do Estado nos 12 meses anteriores ao da vigência.
Paulo Sérgio explica ainda que essa é uma das ações políticas que os representantes dos policiais estão promovendo. “Esgotadas todas as tentativas de conscientização, caso não avancemos, vamos fazer uma assembleia geral dos servidores da Segurança Pública para decidir o que fazer. Estamos unidos, porque todos seremos afetados”, afirma.
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