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A secretária de Saúde de Goiânia (SMS), Fátima Mrué, discorda da iniciativa do Governo de Goiás em promover uma gestão compartilhada no sistema de regulação dos hospitais do Estado. Fátima Mrué argumentou que antes de promover qualquer mudança, o Estado deveria cumprir com algumas obrigações. Ela entende que o melhor é que a regulação na capital ainda continue com o Município.
“Eu acho que essa mudança tem dispositivos legais e normativos legais para ela. Tem vários modelos de regulação. Tem regulação só feita pelo Estado, tem regulação só feita pelo Município, tem regulação compartilhada, mas para isso precisa ter um consenso do gestor municipal da capital, do gestor do Estado para que se veja o que é melhor. No momento, nós entendemos que o melhor é que fique com Goiânia mesmo”, declarou.
A argumentação da secretária é que poderão ocorrer prejuízos para os pacientes se a regulação ficar na responsabilidade do Estado. Fátima Mrué disse que não concorda com a argumentação do governo que falta transparência do Município ao fazer a regulação.
“Eu não digo que isso seja uma motivação. Eu entendo que há muitas obrigações da regulação estadual precisam ser cumpridas, então não há como se pensar em obrigações não cumpridas e querer assumir a obrigação de outro ente. Entendo que nós estamos cumprindo o nosso papel, estamos ampliando os acessos dos pacientes, isso já foi mostrado com dados oficiais no relatório de gestão. Estamos conseguindo internar mais pacientes do que antes, eu entendo que o Município vem cumprindo sim com o papel de regulação, precisa que o Estado, que cada esfera cumpra com os compromissos de responsabilidade de cada gestor”, argumentou.
Fátima Mrué voltou a dizer que primeiro seria importante que o Estado implantasse 16 centrais de regulação em Goiás.
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