Após mais de 180 casos da síndrome de Guillain Barré confirmados neste ano, o governo do Peru declarou, neste domingo (9), emergência de saúde nacional por conta da doença. Além do surto, já foram registradas 4 mortes desde o início do ano no país.
Dos 182 casos confirmados no Peru, 31 pacientes ainda estão internados. O que intriga especialistas é que a síndrome de Guillain Barré é considerada uma doença rara e grave para que se torne um surto desta magnitude.
A emergência declarada pelo governo abrange 25 regiões do país e terá prazo de 90 dias. O ministro da Saúde peruano, César Vásquez, afirmou que a declaração permitirá a aquisição de imunoglobulina para o tratamento de doentes nos próximos 2 anos. Além disso, Vásquez afirmou que a doença está controlada.
Geralmente, a doença é precedida por uma condição do trato respiratório superior ou do trato gastrointestinal, como uma infecção pela bactéria Campylobacter jejuni, que causa diarreia. Também os vírus da dengue e da zika podem desencadear a doença. Então, a partir daí, especialistas estão investigando as possíveis causas do surto.
Após a doença diagnosticada a síndrome de Guillain Barré afeta o sistema nervoso com o sistema imunológico do próprio corpo atacando o que são os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. Isso resulta na inflamação dos nervos.
A fraqueza muscular é um dos principais sintomas da síndrome, afetando a maioria dos pacientes que logo percebem a doença pela sensação de dormência ou queimação nas extremidades dos membros inferiores (pés e pernas) e, em seguida, superiores (mãos e braços).
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