22 de dezembro de 2024
Ceticismo

Entenda por que Greta Thunberg decidiu não ir ao Egito para a COP27

Para a ativista ambiental, as conferências da ONU sobre o clima "não estão funcionando"
A ativista ambiental Greta Thunberg, da Suécia, está desanimada com as COPs (Foto: European Parliament/Flickr)
A ativista ambiental Greta Thunberg, da Suécia, está desanimada com as COPs (Foto: European Parliament/Flickr)

Uma das ativistas ambientais mais famosas internacionalmente, a sueca Greta Thunberg, que, desde 2018, na Polônia, é um rosto frequente nas conferências sobre o clima da Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu não viajar ao Egito para participar da COP27.

Greta, no entanto, continua com seu ativismo. A questão é que, na sua visão, as COPs não produzem efeitos na prática e, por isso, não vale mais a pena estar presente. No encontro do ano passado, na Escócia, ela chamou a reunião de “blá blá blá”.

Recentemente, durante lançamento de seu livro, “The Climate Book”, em Londres, Greta falou mais sobre a decepção com as conferências climáticas da ONU. Segundo ela, as COPs “não estão funcionando” e “não são destinadas a mudar todo o sistema”.

LEIA TAMBÉM: Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo discutem aliança florestal na COP27
LEIA TAMBÉM: Tibúrcio avalia participação de Lula na COP27 como uma oportunidade para o agronegócio goiano

A ativista ambiental também disse que “as COPs são usadas principalmente como uma oportunidade para líderes e pessoas no poder chamarem a atenção, usando muitos tipos diferentes de greenwashing [apropriação de valores ambientalistas]”.

Na sua primeira COP, em 2018, na Polônia, Greta já dava sinais de ceticismo em relação ao assunto. “Eu esperava que fosse mais ação e menos conversa”, declarou a sueca à época.


Leia mais sobre: / / / Mundo