O empresário Elon Musk irá testemunhar perante a Câmara dos Estados Unidos no início de maio, depoimento a ser marcado até o dia 8, durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores. Nesta ocasião, Musk abordará o assunto conhecido como “Twitter files” e deverá citar embate como o ministro Alexandre de Moraes do STF, (Supremo Tribunal Federal).
De acordo com o que foi divulgado, estes documentos revelam as determinações de Moraes, que ordenou redes sociais a suspenderem os perfis de políticos e ativistas de oposição que estão sendo investigados em um inquérito sob a responsabilidade do ministro do STF. O próprio Elon Musk repostou uma publicação na sua rede social, o X (Twitter), dizendo algo como “A lei quebrou a lei”. Confira abaixo.
Na perspectiva do bilionário e de alguns parlamentares contrários a Lula, esta situação representa um ato de “censura” e um abuso do poder judicial. No entanto, de acordo com políticos pró-governo e o próprio ministro Alexandre de Moraes, tais medidas são consideradas necessárias para preservar o Estado Democrático de Direito. Um dos pontos levantados por Musk é um suposto pedido de Moraes para que o Twitter suspendesse os perfis dos políticos, alegando que eles teriam violado os termos da plataforma.
Conforme relatado na imprensa, Elon Musk sugere que os Estados Unidos podem em breve impor sanções políticas e econômicas ao governo de Lula, de forma semelhante às medidas já adotadas contra a Venezuela. Contudo, a discussão sobre tais restrições só deve progredir caso Donald Trump vença as eleições presidenciais dos EUA, previstas para novembro. É pouco provável que o atual presidente norte-americano, Joe Biden, comprometa a sólida relação diplomática que mantém com Lula.
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