Desde o início do dia, nas redes sociais, bolsonaristas e militantes de esquerda tem entrado em conflito por ataques de ódio promovidos, inicialmente, contra a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Tudo começou com no dia 4 de janeiro, quando a mulher do ex-presidente expôs, no Instagram, uma captura de tela mostrando o perfil da influenciadora Karina Santos, com a legenda: “Terrivelmente petista. Como uma boa comunista caviar, ama um dinheirinho”.
A menção ao Partido dos Trabalhadores (PT) é feita pela própria influenciadora, que se autodeclara “terrivelmente petista” na descrição de seu perfil na rede social. Acontece que a publicação de Michelle ocorreu após uma publicação da própria Karina, onde ela havia divulgado uma montagem em que o ex-presidente Bolsonaro e Michelle aparecem atrás das grades com a legenda “que tudo se realize no ano que vai nascer!”.
Desde então, Karina afirmou que tem sido perseguida e ameaçada de morte por bolsonaristas. A influenciadora, que mora em Pernambuco, chegou a procurar pela polícia, que abriu uma investigação.
Somado a este caso, ainda surgiu um vídeo em que Elenira Vilela, que é coordenadora do Sinasefe, Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica falou, durante uma live transmitida no canal do YouTube do site “Opera Mundi”, em “destruir politicamente” e de “outras formas” Michelle Bolsonaro.
“Ela é uma carta-chave. E, se a gente não arrumar um jeito de destruir ela politicamente, e quiçá de outras formas, jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos arrumar um problema para a cabeça”, disse Elenira Vilela. No momento haviam várias pessoas na live, incluindo José Genoíno, presidente do PT. Veja o vídeo.
Apesar da fala de Elenira viralizar apenas nesta quinta-feira (11), o vídeo foi ao ar no dia 22 de dezembro último. Ou seja, a confusão agora, envolve a influencer petista atacada e ameaçada por seguidores de Michelle Bolsonaro, que, por sua vez, também tem sido atacada pela esquerda.
A polêmica chegou tão longe que, ainda hoje, o Partido Liberal (PL) emitiu uma nota de repúdio contra Elenira Vilela. Na nota, o partido questiona se a fala de Elenira não estaria estimulando o surgimento de um novo “Adélio Bispo”, se referindo ao homem que em 2018 deu uma facada em Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral.
“Estariam revelando ou plantando em seus militantes ideias de novos planos criminosos? Diante das ameaças e do histórico criminal de vários militantes da extrema-esquerda, já estamos adotando as medidas judiciais cabíveis”, consta no comunicado.
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