12 de setembro de 2024
Protesto

Enfermeiros promovem novo ato contra suspensão do piso salarial, em Goiânia

Com cartazes escrito do luto à luta, os enfermeiros pedem que a lei volte a vigorar e que o novo piso seja pago o mais rápido possível

Na manhã desta sexta-feira (9), enfermeiros, sindicatos e instituições protestaram, na porta do Hospital das Clínicas (HC-UFG) contra a suspensão da lei que criava o piso salarial da categoria. De acordo com a presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Goiás (Sieg), Roberta Rios, o protesto foi organizado por profissionais da categoria e acompanhado pelo sindicato.

Com cartazes escrito do luto á luta, os enfermeiros pedem que a lei volte a vigorar e que o novo piso seja pago o mais rápido possível.

O texto do projeto, aprovado pela Câmara e pelo Senado, fixou em R$ 4.750 o piso nacional de enfermeiros dos setores público e privado, valor que serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%).

Renata Rios, disse que a classe não vai desistir e continuará lutando contra a suspensão do piso salarial da categoria, e classifica como um ‘afronte’.

”A aprovação do piso salarial se deu pela luta dos trabalhadores da enfermagem. Ontem fomos surpreendidos com uma liminar que suspendeu a lei, que é constitucional e um direito nosso. Essa é mais um afronte contra aqueles que sempre estiveram na assistência. É uma afronte que vai de encontro com os interesses dos patrões”, critica Renata em vídeo postado nas redes sociais.

Suspensão

No último domingo (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, suspendeu a lei aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) onde o piso salarial da categoria seria de R$ 4.750

A justificativa do ministro é que a Confederação Nacional de Saúde, hospitais e estabelecimentos e serviços, apresentou alegações de possíveis demissões em massa. Barroso deu 60 dias para que os entes da federação e entidades do setor junto com o ministérios do Trabalho e da Saúde se manifestem sobre a capacidade para que o piso seja cumprido.


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