O índice de abstenção da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem-2020) ficou em 51,5%, número considerado maior da história desta prova. Contudo, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que mesmo com a pandemia o exame foi “algo vitorioso” e culpou a mídia pelo grande número de estudantes ausentes.
Milton Ribeiro creditou “em parte pela dureza e questão do medo da contaminação”, mas também devido a “um trabalho de mídia contrário ao Enem muito grande, isso é fato”, explicou o ministro, que esteve em Goiânia na tarde deste domingo (17/1).
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, disse que a avaliação foi “tranquila do ponto de vista da saúde sanitária” e explicou o fato de em 11 locais serem alvo de problemas com capacidade de pessoas.
“Tivemos 11 locais de prova com aparentemente alguma dificuldade de os alunos poderem realizar a prova. Qualquer participante que se sentiu prejudicado, a partir de 25 de janeiro, como está previsto no edital, poderá pedir a reaplicação nos dias 23 e 24 de fevereiro”, afirmou Lopes.
As provas do Enem só não foram realizadas em duas cidades de Rondônia e no estado do Amazonas devido à crise da pandemia da covid-19. Ao todo, foram 5,78 milhões de inscritos para o exame. A nota do estudante ajuda na entrada em universidades de todo o país.
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