20 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:49

Enem 2015: Tema de redação trata de violência contra a mulher

Realizado neste fim de semana, o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 é “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).

Os portões dos locais de prova deste domingo (25) fecharam às 13h. Além da redação, os estudantes deverão responder, em cinco horas e 30 minutos, a 45 questões de linguagens e códigos e 45 de matemática.

Os candidatos que tiverem a nota da redação zerada serão automaticamente eliminados do processo seletivo. Para que isso não aconteça, os estudantes deverão escrever mais de sete linhas, não deixar a folha em branco, não fugir do tema proposto, não ferir os Direitos Humanos e não fazer qualquer tipo de brincadeira ou deboche. A estrutura do texto deverá ser dissertativa-argumentativa.

Para elaborar a redação, os candidatos terão à disposição outros textos para servir de exemplo e motivação. No entanto, não deverão ser copiados trechos ou usá-los como argumentação, além da necessidade de ampliar as ideias.

Para conseguir a nota máxima, o candidato deverá seguir algumas regras do MEC. O título, por exemplo, não é obrigatório, mas o estudante deverá ter domínio da norma-padrão da língua escrita, compreensão da proposta da redação e aplicação de conceitos de diversas áreas do conhecimento para desenvolver o tema, capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações para defender um ponto de vista de forma coerente, conhecimento dos mecanismos linguísticos para a construção da argumentação e elaborar uma proposta de intervenção ao problema citado.

Nas redes sociais, várias páginas de apoio à mulher e de combate à violência contra mulher se manifestaram elogiando a proposta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Por outro lado, essas mesmas páginas, principalmente na rede social Facebook, publicaram chacotas referentes a homens machistas que não concordam com o feminismo, por exemplo. 

(Com informações da Agência Brasil)

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