07 de agosto de 2024
Destaque 2 • atualizado em 06/03/2021 às 09:24

Empresas de segurança privada pedem que transporte coletivo seja mantido em Goiânia

A proposta de paralisar o transporte coletivo, como forma de conter o coronavírus em Goiânia e região metropolitana levantada nesta sexta-feira (05/03) por empresários, não pegou bem para o Sindicato dos Profissionais da Segurança Privada do Estado de Goiás (Sindesp-GO) que pediu para que os prefeitos desconsiderassem a sugestão. De acordo com a entidade, 8.300 profissionais que atuam na Região Metropolitana de Goiânia seriam afetados.

O presidente do Sindesp-GO Ivan Hermano pontuou que os vigilantes que fazem a segurança privada de hospitais e clínicas não conseguiriam chegar aos seus locais de trabalho sem o transporte público. “Para que um hospital possa funcionar adequadamente, um dos essenciais é que haja segurança privada e os nossos trabalhadores não conseguiram chegar nos seus locais de prestação de serviço se, o transporte público, estiver parado”, pontuou. “Precisamos dos vigilantes nos hospitais, empresas e órgãos públicos que trabalham ao longo de todo o estado e uma das formas principais de locomoção, principalmente na Região Metropolitana é o transporte público.”

E terminou com um apelo: “Reconsiderem a ideia de paralisar o transporte público e que possam de fato, permitir que os vigilantes cheguem aos locais que precisam chegar para manter a ordem, a paz e a segurança desses estabelecimentos. Imaginem um hospital, sem segurança… Vai ser muito pior do que a situação que nós já nos encontramos. A segurança privada é considerada essencial, mas nós precisamos deslocar nossos trabalhadores até o local da prestação de serviço”, destacou.

Proposta de paralisar transporte coletivo e toque de recolher

Hoje, representantes do setor comercial se reuniram com o prefeito Rogério Cruz no Paço Municipal. Eles pressionam a reabertura do comércio já na próxima semana, e para isso, propuseram paralisar totalmente o transporte coletivo pelos próximos sete dias, além da implantação de um toque de recolher à partir das 22h em Goiânia. O dono do estabelecimento daria um jeito de bancar o transporte individual para o funcionário. 

A tese dos empresários é que dentro dos ônibus a aglomeração é inevitável e, por isso, o transporte individual seria mais apropriado. O planejamento das viagens de ida e volta ao trabalho seria feito pelo patrão. “Nós vamos proporcionar aos funcionários que cheguem ao trabalho. Quem tem carro, faz uma rota, e ele faz o transporte e trás os funcionários que estiverem perto. O vale transporte pode ajudar na gasolina. E aquele que não tem como chegar à sua porta, fará o home office. Menor será o prejuízo proporcionar esse transporte, do que continuar fechado, sem poder faturar”, destacou em comunciado enviado à imprensa, o presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiochi.

Marcelo Baiocchi também destacou que houve a apresentação de um toque de recolher durante a semana e mais rígido aos sábados e domingos. “Nas nossas propostas, temos levado várias sugestões, como o fechamento total das cidades das 22h da noite às 05h da manhã, não funcionar de sábados as 22h até a segunda às 05h da manhã”, pontuou.


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