22 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 09/04/2024 às 18:14

Goiás é o estado com mais empresas que poderão exportar soro fetal bovino para China

Informação foi divulgada na Tecnoshow, em Rio Verde, e destaque em reportagem da Folha de S.Paulo
Primeiro dia da Tecnoshow Comigo contou com a participação do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do governador Ronaldo Caiado. (Foto: divulgação)
Primeiro dia da Tecnoshow Comigo contou com a participação do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do governador Ronaldo Caiado. (Foto: divulgação)

Foi anunciado pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante a Tecnoshow em Rio Verde – que é a maior feira agrícola do Centro-Oeste – no primeiro dia do evento, nesta segunda-feira (8), que sete estabelecimentos brasileiros agora têm permissão para exportar soro fetal bovino para a China. Do total, três são empresas de Goiás.

Soro fetal bovino é um suplemento contém uma variedade de nutrientes e é usado para promover o crescimento celular. Segundo o setor, o soro fetal bovino tem baixo teor de imunoglobulinas.

O ministro destacou a importância tecnológica e biotecnológica desse produto, que é derivado da criação de bovinos e processado em unidades localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, com este último sendo o estado com o maior número de unidades habilitadas.

Fávaro enfatizou o papel crucial da Tecnoshow como um evento que evidencia os investimentos e a tecnologia presentes na agropecuária, destacando que Goiás é um centro de inovação nesse setor.

Ao contrário do ano anterior, não houve críticas severas ao governo na cerimônia de abertura da feira deste ano. No evento anterior, críticas foram feitas sobre taxas de juros, reforma tributária, a falta de um Plano Safra e invasões de terra.

O ministro também falou sobre a necessidade de superar divisões e incertezas políticas para focar no trabalho. A Tecnoshow, organizada pela cooperativa Comigo, espera atrair cerca de 140 mil visitantes e gerar oportunidades de negócios semelhantes às do ano anterior, apesar das incertezas econômicas destacadas pelo presidente da Comigo, Antônio Chavaglia.


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