07 de agosto de 2024
Política

Empresas aceitam repactuar custos do Eixo Anhanguera com a Metrobus, diz Darrot

Foto: Arquivo DG
Foto: Arquivo DG

Em nota divulgada nesta terça-feira (25), pela Secretaria de Comunicação do governo de Goiás, Ronaldo Caiado descartou o fim das extensões do Eixo Anhanguera. Em entrevista à Rádio Bons Ventos FM, o prefeito de Trindade Jânio Darrot apoiou a decisão do governador :”Estamos felizes com a decisão”. “Não podemos ter a Metrobus com dificuldade de operação”.

“Estamos realmente felizes, em festa pela manutenção do Eixo Anhanguera. Sem dúvida nenhuma essa decisão do governador temos que comemorar e agradecer. Foi uma decisão sábia de intervir com a direção da Metrobus para que não haja interrupção do serviço de extensão do Eixo Anhanguera”, afirma Darrot.

Segundo o prefeito, a realidade hoje é de 30 mil trabalhadores que são transportados todos os dias de Trindade, Senador Canedo e Goianira. “Foi um grande avanço e conquista da população da Região Metropolitana. Nós temos agora que avançar não poderíamos de forma nenhuma retroceder”, disse.

O prefeito que é também presidente da CDTC, acha justa a repactuação de custo entre a Metrobus e as empresas. “Eu já procurei as empresas, conversei com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da Região Metropolitana e eles estão dispostos a reunir com a Metrobus e fazer a avaliação de quanto cada um vai receber e inclusive fazer um encontro de contas e se eles estiverem devendo para a Metrobus eles vão fazer o acordo e vão pagar isso”, afirmou Darrot.

Receita extratarifária

O prefeito voltou a defender a criação da taxa sobre o licenciamento de veículos para subsidiar transporte coletivo. “Isso é feito no mundo inteiro, onerar em uma determinada receita que já existe no Estado é permitida por Lei como o licenciamento veicular e isso vai desonerar a tarifa. Esse recurso vai ser utilizado também nos terminais, na melhoria dos abrigos. É um avanço muito grande, nós precisamos conversar sobre isso”, ressalta Darrot.

Darrot ainda explica que é preciso ter diálogo com o governador e com os prefeitos que compõem a discussão.

“Nós fizemos um estudo e no licenciamento é o único lugar que pode, mas é uma decisão do governador. É um projeto de Lei que nós queremos apresentar para o governador porque eu tenho certeza que não vai dar desgaste para o governo e nem para os deputados e nem a população vai sentir esse aumento de R$60, porque virá de volta para o bolso da população”, explica.

“Para cada R$60, o licenciamento hoje é cerca de R$190 reais e ele vai passa para R$256 reais isso vai gerar uma receita extratarifária de R$256 milhões por ano. Essa receita vai além de tirar as gratuidades, o governo vai poder melhorar os terminais. Teremos uma desoneração tarifária na ordem de 0,90 centavos colocando essa tarifa R$3,40 o trabalhador vai ter uma economia aí de R$1,80 isso em 25 dias vai ser uma ordem de R$45 reais por mês. Ao longo do ano, o trabalhando vai economizar R$500 reais”, acrescenta Darrot.

A proposta foi apresentada na Câmara, em reunião com a CDTC. “Todos os detalhes precisam ser amparados, estamos conversando com os prefeitos. O prefeito Iris é totalmente favorável à discutir o projeto, assim como para que haja a devolução do Eixo Anhanguera, então tudo isso são coisas que tem que discutir”, disse.

Apesar da resistência, o presidente da CDTC estima prazos. “Quero estar com isso melhor preparado agora após a festa de Trindade, para levar isso para o governador para ter essa ideia trabalhanda até o final de agosto. Tem que ser aprovado até o dia 30 de setembro porque precisa desse prazo de 90 dias e depois para ser implantado no ano de 2020”, detalha.


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