O protesto está agendado para a quarta-feira, 10, em frente à sede da Prefeitura de Goiânia, no Parque Lozandes, a partir de 09h00. Segundo os organizadores, estarão reunidos empregados e empresários do setor comercial da capital que reivindicam a abertura do comércio que está impedido de funcionar por causa dos decretos da administração municipal e do Governo de Goiás.
Antônio Carlos de Souza, do Sindicato dos Empregos no Comércio Hoteleiro do Estado de Goiás (SECHSEG), a categoria vive uma realidade de “desemprego e quebradeira”. A entidade fala que além dos que já fecharam “centenas de outros comerciais, também os donos de hotéis e pousadas já comunicaram que não tem mais como retomar as atividades”.
Segundo os organizadores do evento, empresas de Goiânia já demitiram próximo de cinco mil funcionários. Outras projeções apontam, segundo a organização do protesto, para perto de 20 mil desempregados nos três meses de fechamento do comércio da 44, no centro de Goiânia. Eles citam 19.194 vagas de carteira assinada fechadas em abril, no Estado de Goiás. Na área de bares e restaurantes, há cerca de 12 mil empregos ameaçados.
Como argumento para defender a abertura das empresas, a organização do protesto fala de 2.100 lojas fechadas na 44 com venda de ponto, segundo a Associação dos Empresários da região. Outros 2 mil ficaram desempregados com fechamento de lojas no centro de Goiânia.
Na última sexta-feira, a secretaria de Saúde de Goiânia informou que os dados de projeções feitas por cientistas da Universidade Federal de Goiás (UFG) apontavam para o fato que que estamos vivenciando os quinze dias mais críticos que vão determinar se a pandemia do Coronavírus terá uma curva de contaminação mais acentuada ou mais achatada.
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