O empresário Éder Leandro Rocha, da hamburgueria que denunciou que um entregador teria sofrido um ato de racismo, em Goiânia, no dia 26 de outubro, disse que postou nas redes sociais a informação antes de procurar a polícia para que com a repercussão o caso fosse elucidado mais rápido. “Foi uma funcionária que divulgou, aí deu repercussão, a vítima não queria nem mexer com isso. Aí não raciocinamos em si, porque a gente pensou para a elucidação deste caso. Porque no Brasil tem muitos casos de racismo, certo? Não tenho as estatística, mas creio o que são denunciados e elucidados são os que têm maior repercussão”, disse Éder à Rádio Bandeirantes Goiânia, na manhã de hoje.
O caso ocorreu na última segunda-feira (26/10). Um perfil pediu um lanche à hamburgueria e deu o endereço de uma residência do condomínio Aldeia do Vale, em Goiânia. Quando o entregador chegou ao local para entrega, a pessoa do perfil disse, por mensagem, ao estabelecimento que “Não vou permitir esse macaco”, “Mande um motoboy branco”. Ao ler as mensagens, a gerente da hambugueria chamou o entregador de volta e postou em suas redes sociais o episódio. Após repercussão do caso, a administração do Aldeia do Vale informou que a pessoa do perfil não é moradora e nem funcionária do local, acredita-se que pode ter sido um trote contra a hamburgueria. A Polícia Civil entrou no caso e tenta descobrir que é a pessoa que teria enviado estas mensagens.
O dono do estabelecimento também explicou que em nenhum momento ele procurou se promover diante deste caso. “Em momento nenhum eu pedi para ninguém seguir a gente, só queremos saber quem é esta pessoa”, pontuou o empresário.
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