A empresa Citéluz do grupo francês EDF é a responsável pela manutenção dos 150 mil pontos de iluminação pública em Goiânia. O contrato assinado é no valor de R$ 34,7 milhões, válido por dois anos. De acordo com o secretário de Administração da Prefeitura, Valdir Camárcio, o Município só pagará aquilo que for efetivamente realizado.
Segundo Valdir Camárcio, o contrato inclui fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra. “A empresa terá responsabilidade de fazer a manutenção de uma iluminação pública na cidade. A manutenção, melhoria também, tudo isto consta no contrato. Todos sabem há um valor total no contrato, mas o pagamento será feito somente naquilo que for feito. A Seinfra será a gestora. Haverá uma equipe que fará o controle e o acompanhamento de todo o serviço. Tinha uma demanda reprimida que diminuiu, mas nós temos regiões mais afastadas serão prioridades”, explicou o secretário.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) argumenta que ao terceirizar a iluminação pública, o Município tem melhores condições de atender a demanda da população.
“Esse é o nosso desejo. Quando fizemos a opção pela terceirização da manutenção do serviço da iluminação pública da cidade, estamos seguindo o modelo das grandes cidades do país e do mundo. É um serviço que a administração tem transferido para a iniciativa privada. Melhorar a qualidade, modernizar, utilizar a tecnologia nova”, afirmou o prefeito.
No contrato também está inclusa a troca de lâmpadas de vapor de mercúrio por vapor de sódio (de menor consumo) em 18 mil pontos das vias públicas de maior movimento.
Polêmica
A falta de iluminação pública provocou grande polêmica em abril deste ano. O promotor do Ministério Público de Goiás, entrou com representação pedindo o afastamento de Paulo Garcia da Prefeitura de Goiânia.
A época a Prefeitura de Goiânia prometeu em até 90 dias fazer a reposição de 24 mil lâmpadas em toda a cidade. O período era para que fosse concluída a licitação e a empresa fosse contratada para fazer a manutenção da iluminação pública na cidade. Enquanto a licitação não era concluída, o Município assinou um contrato emergencial e uma empresa realizou a substituição das lâmpadas queimadas.
O pedido de impeachment ainda não foi totalmente arquivado. Está nas mãos do presidente da Casa, Anselmo Pereira (PSDB). Após o final do prazo de 90 dias dado pelo MP, a Câmara avaliará se a prefeitura cumpriu ou não com o acordo, para aí sim decidir pelo arquivamento do processo. Vale ressaltar, que a Prefeitura já substituiu quase 17 mil lâmpadas nos últimos dois meses na capital.
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