O Governo de Goiás assinou na tarde desta sexta-feira, dia 21, protocolo de intenções com a empresa goiana de salgadinhos industrializados Roots Alimentos, que prevê a doação de uma área de 20 mil metros quadrados no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) para a construção da fábrica. Por meio do termo, o governo estadual se compromete a prorrogar a concessão de incentivos fiscais do Produzir até 2040. Pelas regras do programa, as empresas têm 73% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Em contrapartida, a Roots promete investir R$ 20 milhões na economia local no período de até sete anos e gerar 2.140 empregos, sendo 140 diretos e 2 mil indiretos como representantes de vendas, repositores e entregadores. A expectativa é de que a empresa entre em atividade na nova sede a partir de 2016. A Roots funciona atualmente em um galpão alugado na cidade de Anápolis e está em operação desde agosto de 2013, com a produção de batata ondulada chips e a batata palha batz. A empresa distribui produtos para sete Estados das regiões Norte e Centro-Oeste do País.
O governador em exercício, José Eliton Figuêredo, lembrou que o governador Marconi Perillo desde o seu primeiro governo projetou o Estado para fora das divisas do País, atraindo centenas de empresas para Goiás. “Toda essa política de atração de empresas tem o objetivo de melhorar a vida das pessoas, distribuir renda e gerar empregos e fazer do Estado um referencial do ponto de vista nacional”, avalia.
O secretário de Indústria e Comércio, William O´Dwyer, afirmou que Goiás se destaca na atração e expansão industrial, mesmo em tempos de crise na economia nacional. “É sempre uma boa notícia quando temos a anunciar a vinda ou mesmo a expansão de uma empresa em Goiás. Isso significa não só investimentos diretos, mas a geração de emprego e renda e o conceito de que Goiás está cada vez melhor na atração de investimentos. É mais um atestado que o governador Marconi Perillo dá à sociedade e ao Brasil de como conseguir trazer empresas mesmo em épocas difíceis”, afirma.
A empresária Sâmia ZakZak disse que os negócios foram crescendo e houve a demanda por uma área maior, o que só será possível por meio da parceria com o governo. “Nós queremos ampliar as nossas linhas de produção e temos muitos mercados a explorar. Sem a parceria do governo, seria muito difícil contemplar essa unidade industrial. O governo, além do incentivo fiscal e do próprio terreno, está nos dando fôlego e motivação para que o nosso trabalho dê resultado”, comenta.
Desapropriação
O processo de desapropriação de 50 alqueires pelo Estado está em andamento. A primeira etapa, quando serão liberados 13,75 alqueires, já está em cartório para a elaboração da escritura. De acordo com o secretário William O`Dwyer, as áreas do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) são muito disputadas e há uma extensa lista de empresas interessadas em se instalar no local. Muitos empresários reclamam da demora, mas ele explica que o processo de desapropriação é longo em função da burocracia. “À medida que as áreas forem liberadas, serão destinadas a essas novas empresas”, conclui.
Do Goiás Agora.
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