20 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:29

Empresa aérea culpa órgão boliviano por pane seca

Foto: Cr Wilson Pardo/ ‏@Policiantioqui
Foto: Cr Wilson Pardo/ ‏@Policiantioqui

O porta-voz da companhia LaMia, cujo avião caiu na Colômbia provocando a morte de 71 pessoas, Mário Pacheco, disse nesta sexta-feira (2) que a responsabilidade pela questão do combustível na aeronave era do órgão de aviação civil da Bolívia, a DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil, responsável pelo registro de pilotos e aeronaves).

“A decisão correta é cumprir com o que está estabelecido nas normas de regulação e procedimentos da companhia”, disse Pacheco.

“Agora, se eles se desviam, é uma decisão que não tem como controlar no momento do voo. Quem tem que exercer controle é a autoridade aeronáutica, como se faz em outros países, que controlam o combustível remanescente com que chegam as aeronaves. A empresa não está orientada a fazer isso. Nem tinha os meios, eram muito poucas pessoas que estavam trabalhando com o avião.”

Ele reitera, no entanto, que a empresa colabora com as investigações. “Tudo o que se pode coletar de informação, treinamentos e licenças já foi entregue às autoridades bolivianas e por meio delas à DGAC. Estamos contribuindo, mas eles foram claros em dizer que são os porta-vozes oficiais de todo esse assunto.”

Pacheco disse que a LaMia está comprometida em colaborar com as autoridades aeronáuticas de Bolívia, Colômbia e do Brasil para apoiar o que “seja necessário” e que os voos com equipes de futebol eram contratos feitos diretamente com as instituições.

Folhapress

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