22 de novembro de 2024
Economia

Emprego na indústria registra queda de 0,3% em abril, diz IBGE

O emprego na indústria recuou pelo segundo mês consecutivo e registrou queda de 0,3% em abril, na comparação com março, conforme divulgou hoje (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, a remuneração dos trabalhadores também diminuiu (-0,5%) em relação ao mês anterior, em mais uma queda seguida.

Na comparação com abril de 2012, o emprego registrou queda de 1,4% – o sétimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação desde dezembro de 2009, quando o indicador ficou em -2,4%. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, houve recuo de 0,9%.

Segundo o IBGE, os indicadores refletem redução do contingente de trabalhadores em nove dos 14 locais pesquisados, em comparação com abril de 2011. O principal impacto negativo partiu de São Paulo (-3,6%), seguido da Região Nordeste (-2,5%) e do Ceará (-3,6%). Por outro lado, no Paraná e em Minas Gerais a expansão do emprego foi positiva, de 4,1% e 1,1%.

Já entre os setores pesquisados, o emprego industrial recuou em 13 dos 18 avaliados, com reflexos importantes dos cortes no setor de vestuário (-7,9%), produtos de metal (-5,6%) e têxtil (-6,2). Resultados positivos, no entanto, foram registrados nos setores de alimentos e bebidas (3,4%), máquinas e equipamentos (3%), além de indústrias extrativas (4,4%).

Em relação à folha de pagamento, o valor diminuiu em abril também pelo segundo mês consecutivo (-0,5%), mas cresceu 4,2% na comparação com o mesmo mês de 2011, descontada a inflação. Entre janeiro e abril deste ano, o crescimento da folha chegou a 4,3%. Nos últimos 12 meses, cresceu 3,8% – o que demonstra diminuição no ritmo de crescimento iniciado em maio de 2011, de 7,3%.

Entre os estados pesquisados, todos apresentaram taxas positivas, na comparação entre abril de 2011 e abril de 2012. As maiores influências foram apuradas em Minas Gerais (9,7%) e no Rio (13%). 

Por setores industriais, a folha aumentou em 11 dos 18 pesquisados, com destaque para máquinas e equipamentos (9,4%), alimentos e bebidas (6,6%) e meios de transporte.

O número de horas pagas registrou queda em abril em relação a maio, de 0,8%. (Agência Brasil)


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