Os metalúrgicos da Embraer de São José dos Campos (97 km de SP) aprovaram, em assembleia, a realização de lay-off para 1.080 funcionários. A suspensão temporária dos contratos poderá ser adotada de janeiro de 2017 a dezembro de 2018.
De acordo com o sindicato, os afastamentos serão em grupos e atingirão apenas o pessoal da produção, sendo 600 trabalhadores da área de aviação comercial e 480 de montagem da aviação executiva.
Os funcionários poderão ficar em lay-off por até cinco meses e, durante esse período, o salário será pago parte pela Embraer e parte pelo governo federal, que dará uma bolsa de R$ 1.573. Os metalúrgicos ainda terão que fazer um curso durante o afastamento.
Segundo o sindicato, durante esse período, os trabalhadores não poderão ser demitidos e, quando retornarem à fábrica, terão mais três meses de estabilidade. A previsão é que o programa comece a ser aplicado a partir de janeiro.
A proposta de lay-off foi apresentada pela Embraer em novembro e atingiria 2.000 funcionários. Após negociação com o sindicato, no último dia 14, uma nova proposta foi apresentada, com 920 trabalhadores a menos. A Embraer emprega 13 mil trabalhadores em São José.
Afastamento temporário
Os funcionários da Embraer aceitaram a suspensão temporária dos contratos para 1.080 trabalhadores.
SETORES ATINGIDOS
>> 600 trabalhadores serão da área de aviação comercial
>> 438 serão do setor de montagem da aviação executiva
REGRAS
>> O chamado lay-off será dividido em grupos e poderá ser adotado no período de dois anos
>> Cada grupo poderá ficar afastado da fábrica por até cinco meses
>> Durante esse período, eles receberão uma bolsa de R$ 1.573 do governo federal
(Folhapress)
Leia mais sobre: Brasil