21 de novembro de 2024
Notícias do Estado

Em transmissão ao vivo, Bolsonaro ataca programa do PT

Foto: Reprodução Facebook
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TALITA FERNANDES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, fez nova transmissão ao vivo por meio de suas redes sociais e criticou pontos do programa do PT, seu principal adversário nas eleições.

“A eleição está polarizada, ninguém nega isso. Se houver segundo turno, não há duvidas de que será entre nós e Haddad”, afirmou.

Em 16 minutos de vídeo, Bolsonaro aparece ao lado de seu filho, o deputado estadual Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), e do senador Magno Malta (PR-ES). Durante todo o tempo, ele segurou uma versão impressa do programa de governo de Fernando Haddad (PT).

Entre os pontos criticados por Bolsonaro estão a desmilitarização da polícia, a revogação da lei da anistia e a reforma agrária.

O último item foi alvo de comentários de Malta, que já foi aliado dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. “Por que o PT não fez a reforma agrária quando esteve lá?”

Bolsonaro criticou ainda a imprensa e disse que os veículos de comunicação deveriam se preocupar com eventual governo petista.

“Querem democratizar os meios de comunicação. Isso é o controle social da mídia. A mídia será censurada. Vocês não estão enxergando o risco com o PT chegando lá?”

Ele disse ainda que jornalistas sofreram “lavagem cerebral” e disse que todos da grande mídia são de esquerda.

O candidato do PSL comemorou o apoio da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), anunciada na manhã desta terça-feira (2).

Ele disse ainda contar com o apoio do mercado, dizendo que sua melhora nas pesquisas de intenções de votos refletiu em alta da Bolsa de Valores e queda no preço do dólar.

“Isso é a confiança que eles têm no nosso futuro ministro, não da Fazenda, mas da Fazenda e do Planejamento.”

Bolsonaro disse ainda que foi alvo de críticas no período em que passou internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ter sido esfaqueado.

O presidenciável fará transmissões ao vivo diárias até o dia da eleição, no domingo (7), já que está impedido de fazer atos públicos de campanha.


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